Thursday, March 23, 2017

Exportações de carne despencam após operação da PF contra frigoríficos

No último domingo, Temer tentou minimizar o assunto numa churrascaria, com embaixadores dos países importadores.
De US$ 63 milhões por dia a US$ 74 mil. Essa foi a queda das exportações brasileiras de carne registradas pelo Ministério do Desenvolvimento. Os números foram apresentados ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (22). O valor de US$ 74 mil representa, segundo o ministério, toda a venda de carnes ao exterior nesta terça-feira (21). O valor corresponde a quase zero perto do movimento habitual do setor. A pasta registra no estudo que a média diária de exportações em dias úteis neste mês de março era de US$ 63 milhões até a deflagração da Operação Carne Fraca, pela Polícia Federal, no fim da última semana. O dado foi interpretado como um sinal evidente da cautela dos importadores estrangeiros diante da crise no setor, apesar dos esforços do governo para derrubar barreiras à compra do produto nacional. Há a avaliação de que os compradores aguardam um desfecho para o caso, com medo de comprarem carnes do Brasil e serem obrigados a manter os produtos estocados nos portos de destino, o que implicaria em altos custos de armazenamento. Na segunda-feira (20), os embarques já haviam ficado levemente abaixo da média, com cerca de US$ 60 milhões enviados ao exterior. Na avaliação do ministro da Indústria, Marcos Pereira, que pediu aos técnicos da pasta um monitoramento diário das vendas de carne, os exportadores decidiram segurar os embarques neste primeiro momento. *Informações da Folha de São Paulo
fonte:giro Ipiaú

Imagem de comercial da JBS que mostra picanha vencida em 2013 viraliza na internet






A propaganda da JBS feita para tentar convencer os consumidores a voltar a consumir produtos da empresa após a Operação Carne Fraca teve um efeito colateral ao ser divulgado nas redes sociais. Lançada nesta terça-feira (21), uma cena não conseguiu passar despercebido pelos consumidores: a imagem de uma peça de picanha com a data de validade em 2013 virou alvo de críticas e de piadas. A campanha tem como título “JBS: Qualidade é prioridade”. A carne tem data de validade 11 de maio de 2013, mesmo ano de produção da carne. A imagem aparece aos 14 segundos do filme, no momento em que o vídeo trata da empresa como "referência mundial em qualidade e segurança alimentar".Em nota, a JBS informou que o vídeo foi feito a partir de imagens de arquivo da empresa. O grupo disse que o filme deve ser alterado. “A campanha prevê novas versões e atualizações que devem ser veiculadas ao longo dos próximos dias, reforçando o compromisso da companhia com alta qualidade e segurança alimentar em todos os produtos de suas marcas.” A JBS informa ainda que ela “e suas subsidiárias atuam em absoluto cumprimento de todas as normas regulatórias em relação à produção e a comercialização de alimentos no país e no exterior e apoia as ações que visam punir o descumprimento de tais normas”.
fonte:giro em Ipiaú 

Temer deve fazer novos recuos na reforma da Previdência








Regras na aposentadoria dos trabalhadores rurais devem ser alteradas na Reforma da Previdência.


Após retirar servidores estaduais e municipais da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer deve fazer novas mudanças no texto, entre elas a flexibilização ou retirada das regras que endurecem a obtenção da aposentadoria pelos trabalhadores rurais. Pelo menos, esta foi afirmação de líderes dos principais partidos da base governista nesta quarta-feira (22). Segundo a Folha de S. Paulo, o recuo de Temer anunciado na terça foi motivado pelo fato de que sua articulação política constatou que não havia os 308 votos necessários para aprovar a reforma exatamente do jeito que ela foi enviada pelo Palácio do Planalto. Um dos pontos que enfrenta mais resistência no Congresso é o que torna mais duras as regras para que trabalhadores rurais, pessoas com deficiência ou idosos em situação de miserabilidade consigam o benefício.

Treze baianos foram contra lei das terceirizações e 19 votaram a favor; veja lista








Maioria da Câmara aprovou o projeto que segue para sanção presidencial.

A aprovação da lei que permite a terceirização em atividades-fim das empresas, na noite desta quarta-feira (22), teve 13 votos contrários de deputados federais baianos, porém os parlamentares que aprovaram a alteração na legislação foram maioria: 19 no total. O deputado Pastor Luciano (PRB) se absteve e outros seis não participaram da sessão nesta quarta. Apenas deputados de oposição ao governo Michel Temer (PMDB) foram contra o projeto: Afonso Florence (PT), Alice Portugal (PCdoB), Bacelar (PTN), Caetano (PT), Daniel Almeida (PCdoB), Davidson Magalhães (PCdoB), Félix Mendonça Júnior (PDT), Irmão Lázaro (PSC), Nelson Pellegrino (PT), Robinson Almeida (PT), Valmir Assunção (PT) e Waldenor Pereira (PT) - Uldurico Junior (PV), no entanto, foi contra, apesar de votar majoritariamente com o governo. Entre os favoráveis constam: Arthur Oliveira Maia (PPS), Benito Gama (PTB), Cacá Leão (PP), Claudio Cajado (DEM), Elmar Nascimento (DEM), João Carlos Bacelar (PR), João Gualberto (PSDB), José Carlos Aleluia (DEM), José Carlos Araújo (PR), José Nunes (PSD), José Rocha (PR), Jutahy Júnior (PSDB), Márcio Marinho (PRB), Mário Negromonte Jr. (PP), Paulo Azi (DEM), Paulo Magalhães (PSD), Roberto Britto (PP), Ronaldo Carletto (PP) e Sérgio Brito (PSD). Dos seis parlamentares faltosos, o deputado Bebeto (PSB), dirigente sindical ligado ao segmento da construção pesada, não participou da votação. Ainda estavam ausentes Tia Eron (PRB), Antônio Brito (PSD), Erivelton Santana (PEN), Jorge Solla (PT) e Lúcio Vieira Lima (PMDB). *Nota do Bahia Notícias

 Câmara aprova projeto que libera terceirização de atividades nas empresas

Mesmo sob forte protesto da oposição, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (22) o Projeto de Lei (PL) 4.302/1998, de autoria do Executivo, que libera a terceirização para todas as atividades das empresas. O projeto foi aprovado por 231 a favor, 188 contra e 8 abstenções.


Ainda hoje serão votados alguns destaques. Após a votação dos destaques, o projeto, que já havia sido aprovado pelo Senado, seguirá para sanção presidencial.


Desde o início da sessão, a oposição obstruía os trabalhos. A obstrução só foi retirada após acordo para que fosse feita a votação nominal do projeto e simbólica dos destaques. O acordo foi costurado entre o líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e parte da oposição.


Pelo projeto, as empresas poderão terceirizar também a chamada atividade-fim, aquela para a qual a empresa foi criada. A medida prevê que a contratação terceirizada possa ocorrer sem restrições, inclusive na administração pública.


Atualmente a legislação veda a terceirização da atividade-fim e prevê a adoção da prática em serviços que se enquadem como atividade-meio, ou seja, aquelas funções que não estão diretamente ligadas ao objetivo principal da empresa.


O projeto que foi aprovado pelo plenário da Câmara também modifica o tempo permitido para a contratação em regime temporário dos atuais três meses para 180 dias, “consecutivos ou não, autorizada a prorrogação por até 90 dias, consecutivos ou não, quando comprovada a manutenção das condições que o ensejaram”, diz o projeto.


Decorrido esse prazo, o trabalhador só poderá ser contratado novamente pela mesma empresa após 90 dias do término do contrato anterior. O texto estabelece a chamada responsabilidade subsidiária da empresa contratante em relação aos funcionários terceirizados.


A medida faz com que a empresa contratante seja “subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporário e em relação ao recolhimento das contribuições previdenciárias”, diz o texto.



Debate


A discussão do projeto foi iniciada na manhã desta quarta-feira, a discussão da matéria foi iniciada com resistência da oposição. O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) criticou o projeto e disse que a iniciativa vai fazer com que a maioria das empresas troque os contratos permanentes por temporários. “Essa proposta tem por objetivo uma contratação mais barata, precarizando e negando direitos. O próximo passo é obrigar os trabalhadores a se transformarem em pessoas jurídicas, abrindo mão de férias, licença-maternidade e outros direitos”, disse.


No início da tarde, o relator Laercio Oliveira (SD-SE) apresentou o seu parecer e rebateu as críticas. De acordo com o deputado, o projeto não retira direitos. “Faço um desafio: apontem dentro do texto um item sequer que retire direitos dos trabalhadores. Não existe”, disse.


O líder do governo, Aguinaldo Ribeiro, defendeu o projeto com o argumento de que a medida vai ajudar a aquecer a economia, gerando novos empregos. “O Brasil mudou, mas ainda temos uma legislação arcaica. Queremos avançar em uma relação que não tira emprego de ninguém, que não vai enfraquecer sindicatos. Eles também vão se modernizar”, disse
fonte:verdinho