Justiça bloqueia quase R$ 200 milhões de Negromonte, do filho e de Roberto Britto

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Conselheiro do TCM e os deputados são alvos da Lava Jato.

O juiz Friedmann Anderson Wendpap decretou nesta sexta-feira, 7, o bloqueioe R$ 476.917.797,44 em ação de improbidade, na Operação Lava Jato, contra o Partido Progressista, 10 políticos e um ex-assessor do partido. Foram bloqueados diretamente do caixa da agremiação R$ 9,88 milhões. O confisco se estende a um grupo de 10 políticos, entre os alvos estão o presidente do TCM-BA (Tribunal de Contas dos Municípios) Mário Negromonte, o seu filho, Mário Negromonte Júnior e o deputado federal Roberto Brito. Segundo publicou O magistrado tornou indisponível os bens do conselheiro no valor de R$ 166,9 milhões, já o do filho na ordem de R$ 2,733 milhões. O deputado Roberto Brito teve bloqueio de R$ 8,16 milhões. Na ação, a força-tarefa da Lava Jato imputa atos de improbidade administrativa ao grupo e pede que sejam condenados - inclusive o PP, como pessoa jurídica - a pagarem R$ 2,3 bilhões de ressarcimento ao erário, multa civil e por danos morais coletivos. Por se tratar de uma ação de improbidade, na área cível, a Procuradoria, em Curitiba, pode processar deputados com mandato, por não haver foro especial por prerrogativa de função, nesses casos. Leia mais no Estadão